segunda-feira, 19 de maio de 2008

A consciência que pulsa!

A consciência é algo tão maior e temos a pretensão de limitá-la. É prudente compreender os seus mecanismos e metas, pois o seu desenvolvimento é a própria evolução humana. Uma síntese é necessária para podermos integrar as fragmentações que ficaram por milênios perdidas, onde muitas pessoas ainda hoje buscam fora o que está dentro de si mesmas. É chegado o momento da grande síntese, isto é, a integração cada vez maior do conhecimento, para podermos atingir o cerne do homem e o seu processo evolutivo no universo. A Psicologia da Consciência traz uma compreensão da dimensão do ser humano, tendo-se em vista o campo da consciência, vasto ainda, cheio de revelações e descobertas mas inerente em seus mais variados aspectos. Ela tem a possibilidade de integrar os mecanismos da psique humana considerando o seu campo energético.
Muitas pessoas se queixam da grande angústia existencial e se sentem perdidas precisando retornar ao seu núcleo, ele é integrador. Geralmente este processo é desencadeado pelas grandes crises familiares, doenças, decepções, tragédias, etc..
É importante sabermos que nenhum ser humano escapa deste processo evolutivo natural, pois ele é de inteira responsabilidade pessoal. A consciência, a espiritualidade, a matéria e a vida, tudo está interconectado e inter-relacionado. A teoria dos sistemas chegou para nos mostrar isso ela nos mostra a importância da interatividade. Quanto mais distantes da essência estivermos, mais desconexões, distúrbios surgem e se refletem como sofrimentos, dores. Quanto maior estamos integrados com a nossa essência, mais prazer, alegria, amor, plenitude, poderemos experimentar.
Uma grande luta, talvez a maior de todas, ocorre dentro de nós e, na maioria das vezes, dura toda vida: o terror da entrega e o medo da unificação. Ansiamos retornar à origem da consciência, mas temos medo. Nos acostumamos ficar na escuridão com as nossas negações, egoísmos, negatividades, orgulho, individualismo, exclusivismo e separação que fortalecem o nosso egocentrismo na exclusão, na divisão e na dor. Muita energia é desprendida. As várias religiões através dos tempos tentaram minimizar estas dificuldades através de seus conceitos e filosofias, mas, projetando para os objetos externos o mal que prejudica o homem. Aceitar a ordem cósmica é não se sentir separado e sim pertencente e integrado. É ter consciência de sermos este rio que corre para a direção do núcleo; é confiar na supremacia da vida.
A nossa criança ferida interior não quer se responsabilizar por nossas dificuldades. Nós também não queremos nos responsabilizar pelos sofrimentos que causamos para nós e para os outros. A auto-responsabilidade é de suma importância no processo pessoal, para que possamos rumar para o nosso processo evolutivo real, o desenvolvimento pleno da consciência . Então vejamos:
O que você está fazendo agora? Pense nisso. Olhe para a sua vida. O que não está bom? Olhe para o seu corpo, para a sua energia como está ela? Comece a transformação através da energia da vontade, pois você é energia e consciência todo o tempo. A vida pulsa dentro de você. Avalie como está a sua realidade, ela está amena ou conturbada? Onde você está? Qual seu discernimento de criar esta responsabilidade para você? A sua consciência está unificada?
Não é tempo de ficar em cima do muro. Existe um processo construtivista da sua alma, da consciência que é dinâmico, continuo. Olhe para a beleza do pássaro que canta, olhe para a magnitude do pôr do sol, sinta o acariciar do vento em seu rosto. Você pode sentir isto? Ver e perceber? Ou você está na loucura, insensível e aprisionado em amarras que você mesmo criou no decorrer das suas experiências pessoais?
É sempre bom lembrar que a vida, o coração e o amor pulsam. É bom termos a consciência que estamos vivos agora com um imenso universo pulsando dentro de nós.

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