domingo, 18 de maio de 2008

“Até quando você vai levando... Porrada! Porrada”!

A sociedade brasileira assiste a própria destruição sentada em uma poltrona e comendo pipoca. O povo é pacato e não consegue reagir, apenas reclama da situação do país. Na hora do voto a consciência se apaga e se deixa vender por cestas básicas ou até mesmo por um cargo de confiança. Aliás, será que por algum momento há consciência? Vivemos uma guerra civil. O medo censura a mente das pessoas e a capacidade de gritar bem alto: a própria independência.
O tráfico virou comércio e a televisão um meio para iludir o telespectador. Até quando os brasileiros ficarão parados esperando algo acontecer? Não se cansa de levar tapa na cara? Não se cansa de virar a outra face?
É vergonhoso o esquecimento do que acontece em Brasília. Tudo não passa de um espetáculo, no qual os palhaços somos nós mesmos!
Não esqueço aquela música do Gabriel Pensador: “Até quando você vai levando... Porrada! Porrada! Até quando vai ficar sem fazer nada...”. Descreve certinho o nosso Brasil. A justiça prendendo o pobre, apoiando a polícia que mata, libera o deputado e julga como traficante, àquele que trabalha e quase morre de fome para pagar o salário dos políticos. Os estudantes são hipócritas querem cada vez mais consumir drogas e ganhar com isso. Está tudo errado e nós ficamos sentados de braços cruzados e não imaginamos o quanto que podemos fazer.
O pensamento de mudança assusta, mas é essa ferramenta importante para não nos deixarmos virar capachos. Ao invés de usarmos uma “coleira”, vamos reagir e agir com olhos de lince. Façamos jus à própria sapiência e tenhamos fé... Tudo ao nosso redor nos movimentará e nada irá nos deter!

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